Atletas que participaram da prova nos anos 80 e vão correr novamente nesta edição fazem viagem no tempo para falar das mudanças que o esporte sofreu
A Ponte Rio-Niterói vai receber neste domingo cerca de oito mil atletas para a disputa da Corrida da Ponte, meia maratona que não acontece desde 1986. De lá para cá, muita coisa mudou na modalidade. Acessórios comuns hoje em dia, como isotônicos, carboidratos em gel, medidores de batimentos cardíacos e outros apetrechos, eram artigos de luxo ou simplesmente não existiam no início da década de 80. Atividades específicas comandadas por um personal trainer ou treinador também não faziam parte do cotidiano dos corredores de rua naquela época.Agora, no ressurgimento de uma das provas mais charmosas do país, o quadro é diferente. Os tênis amortecem mais o impacto, as meias já não causam mais tantas bolhas, as camisas absorvem o suor, os chips definem o tempo de prova e as planilhas orientam o treinamento de cada atleta. Mesmo assim, há quem acredite que essas inovações não melhoraram a performance dos competidores. Pelo contrário.
- O corredor comum está muito pior. Antigamente se treinava muito mais do que hoje. A tecnologia ajuda a correr menos, porque naquele tempo arriscava-se mais. Era normal fazer 30 km todos os finais de semana. As provas de longa distância tinham muito mais gente. Hoje em dia, tem uma massificação das corridas mais curtas. As pessoas não têm forma física para correr distâncias maiores - acredita Marcelo Assunção, de 45 anos, que disputou a Corrida da Ponte na década de 80 e vai participar novamente da prova neste ano.
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